O Ministério de Justiça dos Estados Unidos e o FBI, a polícia de investigação, estão a investigar os três bancos internacionais que estiveram envolvidos no caso das chamadas “dívidas secretas” de Moçambique
MAPUTO- A investigação sobre os dois mil milhões de dólares cedidos pelo credor suíço Credit Suisse Group, o banco russo VTB Group e o banco Francês Paribas SA está na fase de inquérito, revelaram ao Walt Street Journal fontes bem informadas.
Os investigadores querem saber se os bancos em causa “facilitaram a corrupção de funcionários moçambicanos”
Os advogados da divisão especializada em lavagem de dinheiro e recuperação de activos do Ministério de Justiça reuniram-se no Verão com investidores que tinham vendidos títulos moçambicanos e solicitaram documentos e comunicações trocadas com os bancos.
Os funcionários do Ministério também se encontraram com os banqueiros e advogados do Credit Suisse e VTB, com sede em Londres, onde os negócios foram feito, para discutir as transacções e as negociações com investidores e Moçambique, indicaram ao WST as mesmas fontes.
Recorde-se que em Abril de 2016, nas reuniões de Primavera do Fundo Monetário Internacional em Washington o ministro das finanças de Moçambique admitiu que o Governo de Armando Guebuza contraiu empréstimos sem informar o Parlamento e os parceiros que, depois, vieram a confirmar rondar os dois mil milhões de dólares.
O FMI, o Banco Mundial e vários parceiros de Moçambique suspenderam a ajuda orçamental ao país e, mesmo depois da realização de uma auditoria internacional, não retomaram a ajuda.
Os investigadores querem saber se os bancos em causa “facilitaram a corrupção de funcionários moçambicanos”
Os advogados da divisão especializada em lavagem de dinheiro e recuperação de activos do Ministério de Justiça reuniram-se no Verão com investidores que tinham vendidos títulos moçambicanos e solicitaram documentos e comunicações trocadas com os bancos.
Os funcionários do Ministério também se encontraram com os banqueiros e advogados do Credit Suisse e VTB, com sede em Londres, onde os negócios foram feito, para discutir as transacções e as negociações com investidores e Moçambique, indicaram ao WST as mesmas fontes.
Recorde-se que em Abril de 2016, nas reuniões de Primavera do Fundo Monetário Internacional em Washington o ministro das finanças de Moçambique admitiu que o Governo de Armando Guebuza contraiu empréstimos sem informar o Parlamento e os parceiros que, depois, vieram a confirmar rondar os dois mil milhões de dólares.
O FMI, o Banco Mundial e vários parceiros de Moçambique suspenderam a ajuda orçamental ao país e, mesmo depois da realização de uma auditoria internacional, não retomaram a ajuda.
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